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Ancestralidade: conhecendo e reconhecendo nossa história



Quando pensamos em ancestralidade fazemos um movimento de escuta para memorizarmos os passos dos que vieram antes de nós.


Esse movimento de acesso aos nossos mestres, mestras e griôs internos, nos lança para um passado de resistência perante as violências da colonização.

Diferente dos que nos ensinam nos livros de história, a narrativa de que as populações negras e indígenas eram submissas a escravização jamais nos satisfez. As revoltas históricas demonstram como a nossa ANCESTRALIDADE sempre teve sede de mudança. E nesse vídeo, convidamos vocês para conhecerem sob uma nova perspectiva a nossa contação de história real.


Para nós, povo negro: vivemos num eterno 14 de Maio de 1888, cuja marginalização da população negra é impressa em sub empregos, desemprego, fome e miséria. O racismo é institucionalizado, e até mesmo na Literatura brasilleira ainda nos colocam como marginais.


Entretanto, o mês da Consciência negra é para lembrarmos que nada mudou, mas ainda estamos em marcha na luta contra o #racismo, #machismo e #LGBTfobia.

Não deixem de acompanhar essa importante narrativa pela jovem lençoense e quilombola, Raiane Santos cuja representação já aponta que o bastão da luta dos nossos ancestrais segue em nossas mãos.


Texto: Samira Soares

Vídeo: TiVi Griô - Campanha Novembro Negro do Projeto Mães e Filhas Negras Chapadenses em luta pelos seus direitos na TiVi Griô - web tv e Cineclube de jovens de Lençóis e no Portal Garimpei.com. Uma realização do Grãos de Luz e Griô em parceria com a Sepromi Bahia




Samira Soares

É filha de Lençóis. Atualmente está em Salvador com o mestrado em Literatura e cultura.

É Ativista do MNU - Movimento Negro Unificado

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Reflexões sobre raça, gênero e sexualidade.

Dicas de literatura, organização e lifestyle.


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